As presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner: "Juntos somos mais fortes", concluiu Dilma, que se mostrou convencida que o fortalecimento dos vínculos bilaterais ajudará a região (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2012 às 17h15.
Los Cardales - A presidente Dilma Rousseff pediu nesta quarta-feira o fim dos "desequilíbrios comerciais" entre Brasil e Argentina e a redução de "assimetrias na relação bilateral" para garantir economias mais integradas e competitivas nos mercados internacionais.
"Nossa única opção é buscar mais integração e mais solidariedade entre os dois maiores países deste lado do hemisfério", disse Dilma no ato de encerramento da 18ª Conferência Anual da União Industrial Argentina (UIA).
Na convenção realizada em Los Cardales, a cerca de 60 quilômetros de Buenos Aires, a presidente acrescentou que "a integração entre Brasil e Argentina requer um diálogo permanente entre governo e empresários" e assegurou que ambos países podem "construir uma das mais importantes alianças no hemisfério e no mundo".
Dilma pediu aos industriais e aos políticos de Argentina e Brasil serem "mais ambiciosos" e fomentar o investimento e a cooperação em vários setores estratégicos, entre os quais citou a indústria naval, automobilística, nuclear, espacial, tecnológica, energética e de infraestrutura.
"Juntos somos mais fortes", concluiu Dilma, que se mostrou convencida que o fortalecimento dos vínculos bilaterais ajudará a região a resistir melhor à crise mundial.