Economia

Dilma está 'muito preocupada' com países desenvolvidos

Em Nova York, a presidente destacou que o Brasil apresenta 'fundamentos sólidos' para enfrentar esta 'nova fase' da crise mundial

Segundo Dilma, os países emergentes podem "dar uma contribuição favorável para resolver esta situação"
 (Pedro Ladeira/AFP)

Segundo Dilma, os países emergentes podem "dar uma contribuição favorável para resolver esta situação" (Pedro Ladeira/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 15h47.

Nova York - A presidente Dilma Rousseff revelou nesta terça-feira, em Nova York, que tem "muita preocupação" com as turbulências econômicas nos países desenvolvidos, mas destacou que o Brasil apresenta "fundamentos sólidos" para enfrentar esta "nova fase" da crise mundial.

"Tenho muita preocupação com a situação do mundo", afirmou Rousseff ao receber um prêmio por sua trajetória pública, concedido pelo instituto Woodrow Wilson.

Dilma Rousseff, que nesta quarta-feira abrirá a Assembleia Geral das Nações Unidas, expressou sua "imensa preocupação com o que ocorre nos países desenvolvidos (...) e não apenas pelos efeitos da crise econômica, mas também por seus efeitos sobre a sociedade (...) e sobre o emprego".

A presidente brasileira afirmou que países emergentes como o Brasil podem "dar uma contribuição favorável para resolver esta situação".

"Fomos um dos primeiros países a sair da primeira fase da crise de 2008 e hoje estamos preparados para enfrentar esta nova fase", garantiu Dilma. "Nossos fundamentos são sólidos".

Segundo a presidente brasileira, são necessárias "iniciativas para se reorientar o crescimento e redefinir o sistema financeiro global", incluindo a "continuidade das reformas" no Fundo Monetário Internacional (FMI), no Banco Mundial e nas Nações Unidas (ONU), onde o Brasil busca uma cadeira permanente no Conselho de Segurança.

Dilma também destacou seu desejo de estreitar os laços com Washington e afirmou que, "sem sombra de dúvida, Brasil e Estados Unidos podem e devem fazer alianças, que irão contribuir muito para o desenvolvimento" da região e do mundo.

A presidente Dilma será amanhã a primeira mulher a abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas, cumprindo a tradição que reserva o discurso inaugural ao Brasil.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasDilma RousseffDiplomaciaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Mesmo com alíquota de IVA reduzida, advogado pode pagar imposto maior após reforma; veja simulações

Subsídios na China fazem vendas de eletrônicos crescer até 400% no ano novo lunar

Conta de luz não deve ter taxa extra em 2025 se previsão de chuvas se confirmar, diz Aneel

Após receber notificação da AGU, TikTok remove vídeo falso de Haddad