A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de inauguração da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, no Rio de Janeiro (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 13h28.
Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff encerrou a cerimônia de inauguração de unidade industrial no Rio, nesta sexta-feira, sem comentar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), de 0,9% em 2012.
A presidente fez discurso na cerimônia de inauguração de parte da infraestrutura industrial para construção do primeiro submarino de propulsão nuclear no Brasil, em Itajaí. Segundo ela, a fábrica é importante como elemento de soberania nacional, mas também por mostrar a força da indústria nacional.
"O conteúdo local do que é produzido aqui mostra a pujança da capacidade brasileira", afirmou. De acordo com ela, a unidade é geradora de emprego e renda, e, portanto, importante "para a superação da miséria" do País. "Não podemos esquecer que para a nação se afirmar, para esta nação ser de fato desenvolvida, o povo tem que ser desenvolvido", completou.
Na cerimônia desta sexta, foi inaugurada a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem) que, junto à vizinha Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), será responsável pela construção de cinco submarinos, sendo um de propulsão nuclear. Dilma disse que, com a iniciativa, o Brasil entra para um seleto grupo de países que tem acesso a submarino nuclear, citando EUA, China, França, Inglaterra e Rússia.
A presidente afirmou ainda que uma indústria de defesa é uma é indústria da paz, mas sobretudo é uma indústria do conhecimento. "Aqui, se produz tecnologia".
Em seu discurso durante o mesmo evento, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse que Dilma revolucionou o conceito de conteúdo local e desenvolvimento no País.
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) resulta de parceria estratégica firmada em 2008 entre os governos de Brasil e França. A parceria prevê transferência de tecnologia e será exercida através de um consórcio formado pela empresa francesa DCNS e a construtora brasileira Odebrecht.