Economia

Dilma critica política monetária dos países ricos

Segundo a presidente, a opção por políticas fiscais e ortodoxas dos países ricos gera desemprego


	Dilma Rousseff: presidente afirmou ser inegável que a crise mundial afeta o Brasil, mas que não há sombra de dúvida "que nós saímos melhores que os outros"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: presidente afirmou ser inegável que a crise mundial afeta o Brasil, mas que não há sombra de dúvida "que nós saímos melhores que os outros" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 23h53.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta segunda-feira que o País vive hoje sob um cenário econômico turbulento e que os países desenvolvidos não foram capazes de gerar uma resposta adequada à crise internacional. Segundo ela, a opção por políticas fiscais e ortodoxas dos países ricos gera desemprego. "Política monetária expansionista é fonte de desequilíbrio da taxa de câmbio e valoriza a moeda dos emergentes", afirmou Dilma, durante evento em São Paulo.

Dilma afirmou ser inegável que a crise mundial afeta o Brasil, mas que não há sombra de dúvida "que nós saímos melhores que os outros", referindo-se à crise internacional. Para a presidente, a economia do Brasil seguirá crescendo mas sem dúvida a um ritmo menor do que o esperado. No entanto, de acordo com ela, o emprego segue em ritmo de expansão e a taxa de desemprego é a menor dos últimos anos. "Os indicadores mostram a recuperação do crescimento e os resultados ocorrem por grande perseverança do governo", disse Dilma.

A presidente Dilma afirmou que não se conforma com o desempenho menor da economia e, por isso, tomou medidas necessárias para a retomada econômica no curto, médio e longo prazos. "Implementamos as mudanças para que possamos ter um crescimento sólido e sermos cada vez menos permeáveis à crise. Não somos uma ilha", afirmou.

Confira também: Como Obama e Romney podem mexer com a economia brasileira

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