Economia

Dilma afirma que pretende abrir o capital da Caixa

Segundo publicado no jornal Folha de S. Paulo no domingo, o governo faria um IPO da Caixa daqui a cerca de um ano e meio

Dilma Rousseff: Segundo publicado no jornal Folha de S. Paulo no domingo, o governo faria um IPO da Caixa daqui a cerca de 1,5 ano (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Dilma Rousseff: Segundo publicado no jornal Folha de S. Paulo no domingo, o governo faria um IPO da Caixa daqui a cerca de 1,5 ano (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 12h03.

Brasília - O governo da presidente Dilma Rousseff pretende abrir o capital da Caixa Econômica Federal, operação que não deve ocorrer no curto prazo e que garantirá recursos aos cofres públicos pela redução da participação da União no banco.

"Vou (abrir o capital da Caixa), mas é um processo demorado", limitou-se a dizer Dilma a jornalistas nesta segunda-feira, após café da manhã no Palácio do Planalto, ao ser perguntada sobre notícia de que o governo planeja uma Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações do banco.

Segundo publicado no jornal Folha de S. Paulo no domingo, o governo faria um IPO da Caixa daqui a cerca de um ano e meio. Antes disso, segundo o diário, o banco federal teria que passar por um processo de saneamento.

Ainda de acordo com a Folha, o IPO garantiria recursos importantes para reforçar os cofres do Tesouro Nacional, num momento em que o governo tenta melhorar as contas públicas.

A Caixa é o principal concessor de empréstimos habitacionais e o terceiro maior banco do país em ativos totais. Em setembro, a Caixa tinha 1 trilhão de reais em ativos, segundo dados do Banco Central, atrás do também público Banco do Brasil, com 1,3 trilhão de reais, e do privado Itaú. com 1,1 trilhão de reais.

Acompanhe tudo sobre:BancosCaixaDilma RousseffEmpresasGovernoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1