Economia

Dieese: inflação pelo ICV é de 0,14% em julho

São Paulo - A taxa de inflação na cidade de São Paulo apresentou aceleração entre junho e julho, mas ainda permaneceu em um nível baixo, conforme levantamento divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mês passado, o Índice do Custo de Vida (ICV) medido pelo instituto registrou variação positiva de […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - A taxa de inflação na cidade de São Paulo apresentou aceleração entre junho e julho, mas ainda permaneceu em um nível baixo, conforme levantamento divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

No mês passado, o Índice do Custo de Vida (ICV) medido pelo instituto registrou variação positiva de 0,14%, o que representou uma aceleração de 0,12 ponto porcentual ante a elevação de 0,02% de junho.

Entre janeiro e julho de 2010, o ICV acumulou alta de 3,36%. Nos últimos 12 meses encerrados em julho, a taxa acumulada atingiu 5 21%. Na abertura que o Dieese realizou do ICV por grupos, os principais movimentos de alta em julho foram observados em Habitação (0,85%) e Saúde (1,03%). Na outra ponta, os principais movimentos de queda foram verificados em Alimentação (queda de 0 77%), Vestuário (recuo de 0,62%) e Equipamento Doméstico (baixa de 0,49%). Quanto aos demais grupos pesquisados, o levantamento do ICV trouxe altas em Recreação (0,74%), Despesas Pessoais (0 54%), Transporte (0,07%) e Educação e Leitura (0,02%). O grupo Despesas Diversas apresentou recuo de 0,07%.

De acordo com o Dieese, a alta no grupo Habitação foi resultado dos reajustes nos subgrupos locação, impostos e condomínio (1 76%) e conservação do domicílio (2,08%). No primeiro subgrupo, o avanço foi reflexo do aumento dos aluguéis (3,08%) e, no segundo influência da alta nas despesas com mão de obra da construção civil (3,20%). Juntos, estes dois itens contribuíram com 0,15 ponto porcentual do cálculo da taxa geral de inflação de julho.

No grupo Saúde, o Dieese destacou aumento no subgrupo assistência médica (1,25%) em função, principalmente, do reajuste no item seguro e convênio médico (1,33%) que, sozinho, contribuiu com 0,12 ponto porcentual para a inflação de julho. Em contrapartida, o subgrupo dos medicamentos e produtos farmacêuticos (0,18%) teve pouca alteração em seus valores.

Quanto ao grupo Alimentação, que mostrou a variação negativa mais expressiva de julho, os destaques foram as quedas em todos os seus subgrupos. O de produtos in natura e semielaborados recuou 1,47%, o de indústria alimentícia caiu 0,34% e o de alimentação fora do domicílio apresentou variação levemente negativa de 0,03%.

Leia mais de Inflação

Siga as últimas notícias de Economia no twitter

 

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasInflaçãoMetrópoles globaisPreçossao-paulo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto