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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.
São Paulo - A taxa de inflação na cidade de São Paulo apresentou aceleração entre junho e julho, mas ainda permaneceu em um nível baixo, conforme levantamento divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No mês passado, o Índice do Custo de Vida (ICV) medido pelo instituto registrou variação positiva de 0,14%, o que representou uma aceleração de 0,12 ponto porcentual ante a elevação de 0,02% de junho.
Entre janeiro e julho de 2010, o ICV acumulou alta de 3,36%. Nos últimos 12 meses encerrados em julho, a taxa acumulada atingiu 5 21%. Na abertura que o Dieese realizou do ICV por grupos, os principais movimentos de alta em julho foram observados em Habitação (0,85%) e Saúde (1,03%). Na outra ponta, os principais movimentos de queda foram verificados em Alimentação (queda de 0 77%), Vestuário (recuo de 0,62%) e Equipamento Doméstico (baixa de 0,49%). Quanto aos demais grupos pesquisados, o levantamento do ICV trouxe altas em Recreação (0,74%), Despesas Pessoais (0 54%), Transporte (0,07%) e Educação e Leitura (0,02%). O grupo Despesas Diversas apresentou recuo de 0,07%.
De acordo com o Dieese, a alta no grupo Habitação foi resultado dos reajustes nos subgrupos locação, impostos e condomínio (1 76%) e conservação do domicílio (2,08%). No primeiro subgrupo, o avanço foi reflexo do aumento dos aluguéis (3,08%) e, no segundo influência da alta nas despesas com mão de obra da construção civil (3,20%). Juntos, estes dois itens contribuíram com 0,15 ponto porcentual do cálculo da taxa geral de inflação de julho.
No grupo Saúde, o Dieese destacou aumento no subgrupo assistência médica (1,25%) em função, principalmente, do reajuste no item seguro e convênio médico (1,33%) que, sozinho, contribuiu com 0,12 ponto porcentual para a inflação de julho. Em contrapartida, o subgrupo dos medicamentos e produtos farmacêuticos (0,18%) teve pouca alteração em seus valores.
Quanto ao grupo Alimentação, que mostrou a variação negativa mais expressiva de julho, os destaques foram as quedas em todos os seus subgrupos. O de produtos in natura e semielaborados recuou 1,47%, o de indústria alimentícia caiu 0,34% e o de alimentação fora do domicílio apresentou variação levemente negativa de 0,03%.
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