Economia

DF e SP lideram ranking de economia criativa, diz estudo

A conclusão surge da análise do Índice de Criatividade das Cidades, estudo inédito divulgado nesta quinta-feira pela FecomercioSP

Na avaliação por cidades, a capital paulista alcançou o maior número de pontos, mas só conseguiu a liderança no subíndice social (Germano Lüders/EXAME.com)

Na avaliação por cidades, a capital paulista alcançou o maior número de pontos, mas só conseguiu a liderança no subíndice social (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 10h54.

São Paulo - O Distrito Federal é o principal destaque entre as unidades da Federação e São Paulo lidera uma lista de 50 cidades com as características necessárias para a expansão da economia inovadora - lugares com maior potencial para atrair e reter talentos criativos por apresentar melhores condições socioeconômicas. A conclusão surge da análise do Índice de Criatividade das Cidades, estudo inédito divulgado nesta quinta-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O Distrito Federal, primeiro colocado no ranking dos Estados, obteve o maior desempenho em dois dos três subíndices analisados: econômico, que mede o Produto Interno Bruto (PIB) per capita e renda locais, e social, que avalia condições de saúde e emprego. O DF, porém, ficou em segundo lugar no subíndice criatividade, atrás do Rio de Janeiro. O ranking geral é obtido a partir de média ponderada dos subíndices. O Rio de Janeiro é o segundo colocado na lista, seguido por São Paulo. Maranhão (27.º), Pará (26.º) e Alagoas (25.º) ocupam as últimas colocações.

Na avaliação por cidades, a capital paulista alcançou o maior número de pontos, mas só conseguiu a liderança no subíndice social. São Paulo obteve o sexto lugar no subíndice econômico e o nono lugar no de criatividade. Os paulistanos são seguidos pelos moradores de Porto Alegre, Belo Horizonte e Campinas. Ananindeua (PA) está no fim da lista, abaixo de Belford Roxo (RJ) em 49.º e Mauá (SP) em 48.º.

Para avaliar o setor criativo dos locais pesquisados, a FecomercioSP levou em conta, além de características socioeconômicas, a capacidade das populações em, por exemplo, fabricar artefatos têxteis e tapeçaria, desenvolver programas de computador sob encomenda, abrir agências de publicidade e gerir espaços para artes cênicas, espetáculos e outras atividades artísticas.

"Trabalhar a economia criativa é fundamental para o desenvolvimento das cidades, e do País como um todo, já que essas atividades possibilitam um crescimento sustentado ao longo do tempo e têm grande potencial para contornar períodos de crise", afirma a entidade no estudo.

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