Economia

Desoneração da folha deve somar R$ 17 bi no ano, diz Receita

A folha deve se tornar o item com maior impacto na renúncia previdenciária, segundo a expectativa da Receita Federal


	Carro com logo da Receita Federal: no ano passado, a desoneração da folha ocupou a terceira posição da lista de renúncias previdenciárias
 (Arquivo/Contigo)

Carro com logo da Receita Federal: no ano passado, a desoneração da folha ocupou a terceira posição da lista de renúncias previdenciárias (Arquivo/Contigo)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 15h11.

Brasília - A desoneração da folha de pagamentos deve somar R$ 17 bilhões neste ano e se tornar o item com maior impacto na renúncia previdenciária, segundo a expectativa da Receita Federal.

O benefício, que ficou na terceira posição em 2012, vai assumir o primeiro lugar no resultado das renúncias previdenciárias em 2013, de acordo com o coordenador de Previsão e Análise da Receita Federal, Raimundo Elói de Carvalho.

No ano passado, a desoneração da folha ocupou a terceira posição da lista de renúncias previdenciárias, com 13,7% do total que deixou de ser arrecadado, o que representa R$ 3,7 bilhões. O Simples Nacional foi o principal responsável, com 43,4%, seguido pelas instituições filantrópicas, com 28%.

Em seguida, estão exportação da produção rural e Microempreendedor Individual (MEI). No período, o total das renúncias previdenciárias foi R$ 26,947 bilhões. Os dados foram apresentados há pouco por Raimundo Elói de Carvalho, durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), em Brasília.

Benefícios

De janeiro de 2012 até maio deste ano, a tecnologia da informação foi o setor que apresentou maior valor de renúncias, com 19,14% do total, o que representa R$ 1,529 bilhão. O total de renúncias no período foi de R$ 7,993 bilhões.

Em segundo lugar aparece o apoio administrativo, que engloba diversas atividades, com 8,83%, seguido pela fabricação de veículos, com 8,72%.

A fabricação de máquinas aparece com 7,05%, couros e artefatos, com 5,97%, e confecção, com 4,84%. Ainda aparecem na relação a fabricação de outros equipamentos de transporte, o comércio por atacado, a fabricação de borracha e plástico, além de produtos alimentícios e outros setores.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileirareceita-federal

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto