Bandeira da Itália: a taxa de emprego para a população masculina caiu para 66,3%, o menor nível desde o fim de 1992 (Mario Tama/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 10h55.
Roma - A taxa de desemprego da Itália permaneceu em 11,1% em novembro, repetindo o resultado de outubro e mantendo-se no nível mais alto desde janeiro de 2004, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo instituto nacional de estatísticas, o Istat.
Já a taxa de emprego para a população masculina caiu para 66,3%, o menor nível desde o fim de 1992, quando o país também enfrentava uma séria crise fiscal e cambial, segundo um pesquisador do Istat.
A economia da Itália está em contração desde o verão (no hemisfério norte) de 2011 e o governo espera que a recessão dure até o verão deste ano.
Enquanto o número de desempregados apresentou queda de 2 mil ante outubro, para 2,87 milhões de pessoas, 42 mil empregos líquidos foram eliminados na terceira maior economia da zona do euro em novembro, de acordo com a pesquisa do Istat. A perda foi maior do que a queda líquida de 37 mil empregos registrada em novembro de 2011.
Incluindo mulheres, a taxa de emprego da Itália foi de 56,8% em novembro, igual a um ano antes. Ainda assim, a taxa de desemprego para a população feminina subiu para 11,1%, de 9,4%, na mesma comparação.
Entre homens, a taxa de desemprego atingiu 10,6% em novembro, o nível mais alto numa série histórica que vai até 2004 e duas vezes maior que a média verificada em 2007. O número de homens que têm emprego na Itália, agora em 13,38 milhões, é o mais baixo desde 2000, comentou o pesquisador do Istat. As informações são da Dow Jones.