Trabalhadores em construção: na análise setorial, o setor da construção civil eliminou 22 mil postos de trabalho (hxdbzxy/ThinkStock)
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2015 às 12h26.
São Paulo - A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) passou de 9,8% em janeiro para 10,5% em fevereiro, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada pela Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em fevereiro, o nível de ocupação registrou queda de 0,4% ante janeiro. No período, houve corte de 38 mil postos de trabalho e o número de ocupados foi estimado em 9,696 milhões de pessoas. No período, a População Economicamente Ativa (PEA) cresceu 0,4%, com o acréscimo de 42 mil pessoas à força de trabalho na região.
Em fevereiro, a soma de ocupados e desempregados na RMSP chega a 10,834 milhões. No mês passado, o total de desempregados foi estimado em 1,138 milhão, 80 mil a mais que em janeiro.
Na análise setorial, o setor da construção civil eliminou 22 mil postos de trabalho (-3,2%), o de serviços cortou 32 mil (-0,6%), e a indústria de transformação reduziu 6 mil postos de trabalho (-0,4%).
Por outro lado, o Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas gerou 32 mil postos, alta de 1,9%.
Rendimento
O rendimento médio real dos ocupados na Região Metropolitana de São Paulo recuou 1,9% em janeiro, na comparação com dezembro, para R$ 1.911,00, de acordo com a pesquisa do Seade/Dieese.
A renda média real dos assalariados caiu 2,6% também para R$ 1.911,00.
Na comparação com janeiro de 2014, houve uma variação negativa de 3,3% no rendimento médio real dos ocupados e uma retração de 3,7% no caso dos assalariados.