Javier Milei: presidente da Argentina enfrenta grandes desafios diante da inflação e pobreza no país (Juan Mabromata/AFP)
Agência de Notícias
Publicado em 20 de março de 2025 às 17h45.
O desemprego na Argentina caiu para 6,4% no quarto trimestre de 2024, meio ponto percentual abaixo do registrado no trimestre anterior, informou nesta quinta-feira, 20, o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
A taxa de desemprego do último trimestre do ano passado ficou, no entanto, 0,7 ponto percentual acima da registrada no mesmo período em 2023, que foi de 5,7%, a menor desde 2016.
Durante o quarto trimestre, o mercado de trabalho da Argentina enfrentava um contexto de recuperação econômica, mas com setores-chave como a indústria, a construção e o comércio ainda apresentando percentuais interanuais de desempenho negativos.
Apesar da recuperação de 4,4% na atividade econômica no último trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior, a economia argentina caiu 1,7% no ano passado, no contexto do severo ajuste implementado pelo governo do presidente Javier Milei, o que significou uma deterioração no mercado de trabalho em comparação com os dados do final de 2023.
O relatório do Indec indica que, entre outubro e dezembro do ano passado, 937.000 pessoas que buscavam emprego na Argentina estavam desempregadas.
Essa medição abrange os 31 conglomerados urbanos mais importantes do país, onde vivem 29,7 milhões de pessoas de uma população total na Argentina de cerca de 47 milhões de habitantes.
A taxa de pessoas empregadas que procuraram outro posto foi de 16,6%, uma queda de um ponto percentual em relação ao trimestre anterior e um aumento de 1,1 ponto percentual em relação ao quarto trimestre de 2023, ainda de acordo com o Indec.
Entre outubro e dezembro do ano passado, o número total de pessoas empregadas procurando outro emprego foi de 2,4 milhões de pessoas.