Economia

Desemprego fica estável pelo terceiro mês consecutivo

Segundo pesquisa, o total de desempregados passou de 10,6%, em maio deste ano, para 10,7% da população economicamente ativa, no mês passado

Carteira de trabalho: desemprego no Brasil fica estável pelo terceiro mês consecutivo (Daniela de Lamare)

Carteira de trabalho: desemprego no Brasil fica estável pelo terceiro mês consecutivo (Daniela de Lamare)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 12h12.

São Paulo – A taxa de desemprego ficou relativamente estável em junho, pelo terceiro mês consecutivo, nas sete regiões metropolitanas pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), o total de desempregados passou de 10,6%, em maio deste ano, para 10,7% da população economicamente ativa, no mês passado.

A PED estima que, atualmente, o número de desocupados esteja em 2,405 milhões de brasileiros. De maio para junho, houve acréscimo de 23 mil pessoas desempregadas.

Na comparação com junho do ano passado, o número de desocupados teve leve redução de 0,3%, passando de 2,412 milhões para 2,405 milhões.

A taxa de desemprego total teve redução apenas no Recife (de 11,7%, em maio, para 10,9%, em junho). O índice ficou relativamente estável em Belo Horizonte (de 5% para 4,8%), no Distrito Federal (de 13% para 12,9%), em Fortaleza (de 9,9% para 9,7%) e em Porto Alegre (de 7,3% para 7,2%).

Salvador (de 17,6% para 17,9%) e São Paulo (de 10,9% para 11,2%), por sua vez, tiveram variação positiva, com leve alta no nível de desemprego.

Assim como o Dieese e a Fundação Seade, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga levantamento mensal sobre o desemprego no país. No entanto, as taxas apresentadas nas duas pesquisas costumam ser diferentes, devido aos conceitos e metodologia usados.

Entre as diferenças está o conjunto de regiões pesquisadas. A PED, feita pelo Dieese e pela Fundação Seade, não engloba o levantamento dos desempregados da região metropolitana do Rio de Janeiro. Já na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE, não estão incluídas duas regiões que fazem parte do conjunto da PED: Fortaleza e o Distrito Federal.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoDieeseeconomia-brasileira

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo