Economia

Desemprego da zona do euro cai a 7,6%, mínima desde 2008

Inflação da Zona do Euro também foi divulgada; na comparação com abril, alta foi de 1,4%

Número de desempregados no bloco europeu diminuiu 64 mil em relação ao mês anterior (Neil Hall/Reuters)

Número de desempregados no bloco europeu diminuiu 64 mil em relação ao mês anterior (Neil Hall/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de junho de 2019 às 07h04.

Última atualização em 4 de junho de 2019 às 10h32.

Londres — A taxa de desemprego da zona do euro recuou de 7,7% em março para 7,6% em abril, atingindo o menor nível desde agosto de 2008, segundo dados com ajustes sazonais divulgados hoje pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam manutenção da taxa em 7,7%.

Em abril, o número de desempregados no bloco europeu diminuiu 64 mil em relação ao mês anterior, informou a Eurostat. Fonte: Dow Jones Newswires.

Inflação

A inflação na zona do euro desacelerou mais do que o esperado em maio, uma crescente dor de cabeça para as autoridades do Banco Central Europeu já preocupadas que o aumento dos preços está "desconfortavelmente abaixo" da meta.

A inflação nos 19 países que usam o euro caiu a 1,2% em maio de 1,7% em abril, contra expectativas de uma taxa de 1,3% e mais do que revertendo a alta relacionada aos efeitos da Páscoa.

Em um sinal potencialmente mais preocupante, o núcleo dainflação que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, medida preferida do BCE, caiu a 1,0% de 1,4% no mês anterior.

O BCE tem como meta inflação de pouco abaixo de 2%, mas não alcança o objetivo desde 2013, levantando temores de que isso possa reduzir de forma permanente as expectativas de inflação.

De fato, a ata da última reunião do banco já mostrou preocupações crescentes sobre o enfraquecimento das expectativas de inflação, o que aumenta a pressão sobre as autoridades para fornecer mais estímulo.

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