Desemprego: analistas esperavam taxa de 11,9% no período (Paulo Whitaker/Reuters)
Reuters
Publicado em 27 de outubro de 2016 às 09h14.
Última atualização em 27 de outubro de 2016 às 09h39.
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,8% no terceiro trimestre de 2016, mantendo-se no maior patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,70% e 12,00%, com mediana de 11,90%.
Em igual período do ano passado, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,9%. No trimestre encerrado em agosto deste ano, o resultado também ficou em 11,8%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.015,00 no terceiro trimestre. O resultado representa queda de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 176,8 bilhões no terceiro trimestre, queda de 3,8% ante igual período do ano anterior.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional.
A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.