Economia

Desemprego cai 6,1% em junho nos EUA

Taxa de desemprego caiu dois décimos em junho para 6,1%, com uma sólida criação de 288 mil novos empregos


	Desemprego: nível de desemprego de 6,1% é o melhor desde setembro de 2008
 (Getty Images)

Desemprego: nível de desemprego de 6,1% é o melhor desde setembro de 2008 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 10h49.

Washington - A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu dois décimos em junho para 6,1%, com uma sólida criação de 288 mil novos empregos, informou nesta quinta-feira o governo do país.

Pela primeira vez desde 1999 o mercado de trabalho americano registrou cinco meses consecutivos de criação de emprego acima dos 200 mil postos de trabalho.

A forte criação de emprego registrada em junho é superior à esperada pela maioria dos analistas, que considerava que a cota ficaria em 210 mil, e que o índice de desemprego se manteria sem mudanças em relação a 6,3% de maio.

O nível de desemprego de 6,1% é o melhor desde setembro de 2008, o mês em que se anunciou a inesperada quebra do banco de investimento Lehman Brothers, se agravou o crash financeiro das hipotecas-lixo, desencadeando a recessão econômica.

A melhora do emprego se deu na maioria dos setores econômicos, em especial no comércio varejista, serviços profissionais, hotelaria e saúde.

O Departamento de Trabalho também revisou para cima os dados de criação de emprego de abril e maio, que se situaram em 304 mil e 224 mil postos de trabalho, respectivamente.

Estes números dão um respiro à economia americana, cujo Produto Interno Bruto (PIB) caiu a uma taxa anualizada de 2,9% no primeiro trimestre do ano, uma forte freada que os economistas esperam que tenha sido só temporária, devido ao frio e inverno prolongado que houve, e não se repetirá no segundo trimestre.

O número de pessoas desempregadas caiu em junho em 325 mil pessoas para 9,5 milhões.

O número de desempregados de longa duração (os que ficam mais de 27 semanas sem trabalho) caiu em 293 mil para 3,1 milhões.

O desemprego juvenil, um dos maiores problemas do mercado de trabalho americano, caiu para 21%.

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