Economia

Desemprego aberto em abril sobe para 7,6%

Pesquisa mensal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em seis regiões metropolitanas do país detectou variações positivas na taxas média de desemprego aberto, tanto em relação a março desse ano quanto a abril do ano passado. A taxa do primeiro quadrimestre de 2002 também subiu em relação ao mesmo período do ano anterior. […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h26.

Pesquisa mensal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em seis regiões metropolitanas do país detectou variações positivas na taxas média de desemprego aberto, tanto em relação a março desse ano quanto a abril do ano passado.

A taxa do primeiro quadrimestre de 2002 também subiu em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o rendimento médio real de março cresceu ligeiramente em relação a fevereiro e caiu 5,3% em relação a março de 2001.

Nas seis regiões metropolitanas abrangidas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro São Paulo e Porto Alegre) a taxa média de desemprego aberto em abril deste ano foi de 7,6%. Ela é superior à de março (7,1%) e também à de abril do ano passado (6,5%).

Já a taxa de desemprego aberto livre das influências sazonais passou de 6,4% em março para 7,0% em abril deste ano. No primeiro quadrimestre, a taxa média foi de 7,1%, superior a do mesmo período do ano passado (6,1%).

O número de pessoas ocupadas apresentou pequena variação de março para abril deste ano (-0,2%). Dentre os principais setores de atividade, apenas a indústria de transformação apresentou variação positiva (2,3%). A construção civil apresentou queda de 4,4% e o comércio, de 1,3%. Nos serviços houve estabilidade. Considerando-se as categorias de ocupação, aumentou o número de empregados com carteira de trabalho assinada (0,8%) e houve queda no número de empregados sem carteira de trabalho assinada (-1,4%), por conta própria (-1,1%) e de empregadores (-0,4%).

De abril do ano passado para abril deste ano, o número de trabalhadores aumentou 1,8%, mantendo-se a tendência de crescimento neste tipo de comparação. Considerando os setores de atividade, o crescimento foi alavancado pelos setores de serviços (3,0%) e de comércio (0,7%).

Dentre as categorias de ocupação, houve aumento de 4,2% no número de empregados sem carteira e de 1,7% entre os empregados com carteira, enquanto o número de empregadores subiu 1,4%.

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