Ministro dos Transportes, César Borges: segundo Borges, a concorrência verificada nos leilões mostra que o programa de concessões de rodovias "está indo muito bem" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 11h24.
São Paulo - O ministro dos Transportes, César Borges, disse que o deságio verificado nesta quarta-feira, 4, na proposta vencedora do leilão do trecho das BRs 060/153/262 (DF/GO/MG), assim como aqueles propostos nas recentes disputas de rodovias, atendem ao objetivo do governo de modicidade tarifária.
De acordo com o ministro, o sucesso nos leilões somente foi possível porque o governo abriu um canal de diálogo com a iniciativa privada e adaptou o modelo de concessões ao que o mercado desejava. "As propostas vencedoras mostram que o governo está no caminho certo", disse.
A Triunfo Participações e Investimentos (TPI) venceu o leilão das BRs 060/153/262 ao oferecer deságio de 52% sobre a tarifa teto. A proposta equivale a cobrança de R$ 2,851 a cada 100 quilômetros. Segundo Borges, a concorrência verificada nos leilões mostra que o programa de concessões de rodovias "está indo muito bem".
O presidente da Triunfo, Carlo Bottarelli, explicou que o governo compreendeu pontos técnicos das rodovias e isso abriu espaço para propostas mais agressivas nos leilões. O executivo afirmou que a empresa vai participar dos próximos leilões de rodovias marcados para este ano.
A participação da empresa nos próximos leilões foi confirmada pelo presidente da Triunfo, Carlo Bottarelli. Ele disse que a companhia vai entregar propostas para os dois leilões que serão realizados ainda em 2013, das BRs 163 (MS) no próximo dia 17 e 040 (DF/GO/MG) no dia 27 de dezembro. Ele, no entanto, afirmou que a prioridade da Triunfo é a BR-040.
A cobrança de pedágio nas BRs 060/153/262 (DF/GO/MG) que passarão para a administração da Triunfo começará em 1 de outubro de 2015, de acordo com o cronograma do governo. "No nosso plano de negócios não há antecipação", disse.
O presidente da Triunfo informou que conseguiu oferecer um deságio de 52% sobre a tarifa teto do leilão das BRs 060/153/262 porque a empresa vê uma expectativa diferente daquela esperada pelo governo nos estudos do edital.