Economia

Depósitos em poupança em setembro superam saques em R$ 6 bi

No acumulado do ano até setembro, a captação líquida também bateu recorde ao chegar a R$ 33,186 bilhões.


	Caixa eletrônico: em maio deste ano, o governo criou nova regra para a remuneração de poupança
 (Chris Hondros/Getty Images)

Caixa eletrônico: em maio deste ano, o governo criou nova regra para a remuneração de poupança (Chris Hondros/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 16h29.

Brasília – Os depósitos em poupança superaram os saques em R$ 5,951bilhões, em setembro, segundo informou hoje (4) o Banco Central (BC). Esse foi o maior resultado para o período da série histórica do BC, iniciada em 1995. Em setembro do ano passado, a captação líquida (mais depósitos que retiradas) ficou em R$ 4,179 bilhões.

No acumulado do ano até setembro, a captação líquida também bateu recorde ao chegar a R$ 33,186 bilhões. No mesmo período de 2011, esse resultado ficou em R$ 9,492 bilhões.

Em setembro, os depósitos somaram R$ 93,748 bilhões e as retiradas R$ 87,796 bilhões. Os rendimentos creditados chegaram a R$ 2,175 bilhões e o saldo total ficou em R$ 473,262 bilhões.

O relatório do BC se baseia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) – que destina 65% dos recursos para o financiamento imobiliário – e da poupança rural. No caso do SBPE, houve captação líquida de R$ 4,268 bilhões em setembro. No caso da poupança rural, os depósitos superaram os saques em R$ 1,683 bilhão.

Em maio deste ano, o governo criou nova regra para a remuneração de poupança. Por ela, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, a forma de remuneração passa a ser 70% da Selic mais a taxa referencial (TR), calculada todos os dias pelo BC. Atualmente, a taxa Selic está em 7,5% ao ano.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasBanco CentralCréditoMercado financeiroPoupança

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo