GOL teve a maior participação no mercado doméstico, com 36,87% da demanda por voos nacionais em maio (Dado Galdieri/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2015 às 17h13.
São Paulo - A demanda por transporte aéreo dentro do país cresceu 1% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Já o total de passageiros transportados no mês avançou 3,3%, somando mais de 7,8 milhões de viagens. Os dados foram divulgados hoje (25) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com informações das empresas brasileiras Avianca, Azul, Gol e TAM.
Segundo a Abear, o crescimento, considerado pequeno, é resultado da economia desaquecida, do público corporativo retraído e do período de fraca movimentação turística.
“O cenário que temos descrito desde o segundo semestre de 2014 segue inalterado. Com menos negócios sendo fechados no país, se reduzem as viagens de trabalho e a aviação perde um público importante em quantidade e qualidade de receitas”, disse Eduardo Sanovicz, presidente da Abear.
“Maio não é um dos meses mais produtivos do setor, porque fica bem no meio dos períodos de férias, então, o estímulo dos preços reduzidos das passagens nos ajudou a garantir esse avanço mínimo, ao facilitar as viagens na baixa temporada”, acrescentou.
Segundo ele, a grande preocupação é que o setor saiu “de um patamar de evolução na casa de 9% em janeiro, para esse nível atual, próximo da estagnação”.
A companhia aérea Gol teve a maior participação no mercado doméstico, capturando 36,87% da demanda por voos nacionais no mês de maio, sendo seguida pela TAM, com 36,46%; a Azul, com 17,15% e a Avianca, com 9,52%.
No mercado internacional, a maior participação entre as companhias aéreas brasileiras foi da TAM, com 80,25%, seguida pela GOL, com 12,10%, a Azul, com 7,59% e a Avianca, com parcela inferior a 1%.
Em maio, o total de passageiros transportados pelas companhias brasileiras para o exterior avançou 16,5%, correspondendo a 575 mil viagens.
Juntas, as quatro companhias transportaram 29.891 toneladas de carga em operações domésticas, peso 7% inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado.
No segmento internacional, o peso total transportado somou 15.814 toneladas, alta de 6,4%.