Economia

Demanda por energia no mundo crescerá 35%, diz estudo

O levantamento, apresentado hoje pela primeira vez no Brasil, é feito anualmente pela ExxonMobil


	Tanques de armazenagem de gás natural da Petrobras: documento mostra que gás natural será fonte de energia que mais crescerá no mundo
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Tanques de armazenagem de gás natural da Petrobras: documento mostra que gás natural será fonte de energia que mais crescerá no mundo (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 18h35.

Rio - A demanda por energia no mundo irá aumentar 35% no período entre 2010 e 2040, segundo estudo elaborado pela ExxonMobil.

O levantamento, apresentado hoje pela primeira vez no Brasil, é feito anualmente pela empresa para embasar os investimentos da companhia no mundo. A empresa não apresentou a projeção de crescimento no Brasil.

O documento mostra também que o gás natural será a fonte de energia que mais crescerá no mundo.

"A demanda global deverá aumentar cerca de 65% entre 2010 e 2040", afirmou o consultor de energia Nicholas Jones. Pelas projeções, o gás natural deverá ultrapassar, em 2025, o carvão como a segunda maior fonte de energia, atrás do petróleo.

O estudo mostra ainda que em torno de 65% do crescimento no fornecimento do gás deverá ser proveniente de fontes não convencionais, como o gás de xisto, que serão responsáveis por um terço da produção mundial em 2040.

A América do Norte irá liderar a produção de gás não convencional, sendo responsável por mais da metade da expansão entre 2010 e 2040. Segundo a pesquisa, a demanda por petróleo irá crescer aproximadamente 25% no período analisado, impulsionada por uma maior atividade do transporte comercial.

Já no caso do carvão, a avaliação é de que a demanda continue crescendo até 2025, e depois passe a cair. Isso ocorrerá pela necessidade de redução de emissões pelos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), além da China. Com isso, estima-se que a parcela do carvão na matriz energética passe de aproximadamente 25%, em 2010, para menos de 20%.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoEmpresasEmpresas americanasExxonGásIndústria do petróleo

Mais de Economia

Trump corta isenção para vendas online de 'blusinhas' chinesas nos EUA

Câmara aprova urgência para projeto da 'reciprocidade' em resposta ao tarifaço de Trump

Pagamento do 13º de aposentados não será em abril, diz Tebet

Tarifaço de Trump preocupa governo, pode impactar inflação global e elevar desemprego, diz Tebet