Crédito: de acordo com os economistas, apesar de positiva, a alta da demanda do consumidor por crédito no primeiro semestre deste ano denota um enfraquecimento (.)
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2016 às 18h44.
São Paulo - O consumidor, que até há muito pouco tempo andava retraído, já começa a mostrar interesse em voltar às compras e isso se verifica no Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito.
Em junho, de acordo com este indicador, o número de pessoas que buscou crédito cresceu 2,1% em relação a maio. Com este resultado, a demanda do consumidor por crédito cresceu 3,2% em relação a junho do ano passado.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, apesar de positiva, a alta de 3,2% da demanda do consumidor por crédito no primeiro semestre deste ano denota um enfraquecimento, já que o crescimento registrado no primeiro semestre do ano passado havia sido de 4,8%.
Os juros altos, o aumento do desemprego e a confiança deprimida dos consumidores diminuiu o ímpeto dos consumidores a procurar crédito neste primeiro semestre de 2016.
Faixas de renda
Na comparação com maio, a alta na demanda do consumidor por crédito em junho foi de 1,6% tanto para os que ganham até R$ 500,00 mensais, quanto para os que recebem entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00 por mês.
Para as demais faixas de renda, os avanços em junho foram de: 2,4% para renda entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00; 2,9% para a faixa de R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00 mensais; 3,5% para os que recebem entre R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00 por mês; e 3,0% para aqueles que ganham mais de R$ 10.000,00 mensais.
No primeiro semestre de 2016, de acordo a Serasa, com exceção da faixa de menor renda (com queda de 0,7%), a busca do consumidor por crédito subiu em todas as demais faixas de renda em relação ao mesmo período de 2015.
Consumidores, com renda mensal entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00 (2,7%); renda mensal entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00 (4,1%); renda mensal entre R$ 2.000,00 e R$ 5.000,00 (4,5%); renda mensal entre R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00 (4,6%) e renda mensal maior que R$ 10.000,00 (4,1%).