Economia

Demanda de empresas por crédito bate recorde

São Paulo - A procura de empresas por crédito aumentou 17,9% de fevereiro a março, mostra indicador da Serasa Experian divulgado hoje. Assim o índice atingiu o patamar de 110,8 - valor recorde dentro da série, iniciada em janeiro de 2007. Na comparação anual do indicador, também houve elevação, de 24,1%. No primeiro trimestre de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - A procura de empresas por crédito aumentou 17,9% de fevereiro a março, mostra indicador da Serasa Experian divulgado hoje. Assim o índice atingiu o patamar de 110,8 - valor recorde dentro da série, iniciada em janeiro de 2007. Na comparação anual do indicador, também houve elevação, de 24,1%. No primeiro trimestre de 2010, o índice acumulou alta de 12,7%. O Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito leva em conta tentativas de concretizar uma relação creditícia com instituições financeiras, por meio de financiamento, e com instituições não-financeiras, através de crédito mercantil.

De acordo com economistas da Serasa, o bom desempenho reflete o ritmo de crescimento da atividade econômica do primeiro trimestre e as perspectivas de expansão para este ano. Os empresários têm buscado crédito tanto para capital de giro quanto para investimentos. Para a Serasa, a tendência é de continuidade da alta nos próximos meses.

A procura por crédito cresceu mais entre as micro e pequenas empresas, que têm o desempenho atrelado ao mercado interno. De fevereiro a março, a alta foi de 19%. No acumulado do ano, de 14 1%. Já as companhias de porte médio buscaram menos crédito. Muitas são exportadoras e enfrentam dificuldades no mercado externo, que ainda se recupera da crise econômica mundial. Na comparação mensal, houve aumento de 0,9% e, na trimestral, queda de 8,1.

As empresas do setor de serviços lideraram a expansão da demanda por crédito em março (19,8%), seguidas pelo comércio (17,6%) e pela indústria (12,9%). A procura cresceu em todas as regiões do País, com destaque para o Norte (27,2%), Centro-Oeste (20,9%) e Nordeste (18,1%). No Sul, a alta foi menor, de 16,3%.

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