Economia

Demanda chinesa por petróleo deve crescer cerca de 4%

China tem sido o motor da demanda mundial de petróleo nos últimos dez anos, sendo responsável por quase metade do crescimento total

Petróleo: ritmo de crescimento da demanda chinesa por petróleo caiu para a mínima de quatro anos em 2012, a 4,5%, e a desaceleração da economia tem pesado sobre o consumo neste ano (Getty Images)

Petróleo: ritmo de crescimento da demanda chinesa por petróleo caiu para a mínima de quatro anos em 2012, a 4,5%, e a desaceleração da economia tem pesado sobre o consumo neste ano (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 13h40.

Xangai - A demanda chinesa por petróleo deve subir em média 3,8 por cento ao ano em 2014 e 2015, puxada pelo consumo de combustíveis para transporte, disse um pesquisador sênior da Sinopec, importante refinaria asiática.

A China tem sido o motor da demanda mundial de petróleo nos últimos dez anos, sendo responsável por quase metade do crescimento total, mas a moderação do consumo pode pesar sobre os mercados de petróleo.

"O combustível utilizado para o transporte será o principal motor para o consumo nacional de petróleo, uma vez que as vendas de automóveis da China devem continuar crescendo em um ritmo acelerado ao longo da próxima década", disse Mao Jiaxiang, vice-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica e Tecnologia da Sinopec, durante uma conferência da indústria na noite de quinta-feira.

A Sinopec Corp é a maior refinaria da Ásia.

O ritmo de crescimento da demanda chinesa por petróleo caiu para a mínima de quatro anos em 2012, a 4,5 por cento, e a desaceleração da economia tem pesado sobre o consumo neste ano.

No primeiro semestre do ano, a demanda implícida subiu somente 3,4 por cento em relação ao mesmo período de 2012, de acordo com cálculos da Reuters.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCombustíveisEnergiaPetróleo

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta