Economia

Déficit em conta corrente no 1º trimestre é recorde

O déficit no período atingiu o valor de de US$ 25,186 bilhões


	Banco Central: a estimativa para a dívida externa brasileira bruta em março de 2014 é de US$ 318,838 bilhões
 (Divulgação/Banco Central)

Banco Central: a estimativa para a dívida externa brasileira bruta em março de 2014 é de US$ 318,838 bilhões (Divulgação/Banco Central)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 12h10.

Brasília - O déficit em conta corrente no acumulado do primeiro trimestre, no valor de de US$ 25,186 bilhões, é o maior da série histórica do Banco Central, iniciado em 1970.

Antes, o maior rombo nas contas externas havia sido registrado no primeiro período de 2013, US$ 24,704 bilhões.

A estimativa para a dívida externa brasileira bruta em março de 2014 é de US$ 318,838 bilhões.

Em dezembro de 2013, último dado verificado, a dívida estava em US$ 308,625 bilhões. No fim de 2012, estava em US$ 312,898 bilhões. 

A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 281,843 bilhões em março, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 36,995 bilhões no fim do mês passado, segundo estimativas do BC.

A variação na dívida de longo prazo em relação a dezembro se deu, principalmente, por causa das captações líquidas de empréstimos do setor não financeiro (US$ 2,5 bilhões) e dos bancos (US$ 7 bilhões).

A variação por paridade aumentou o estoque em US$ 535 milhões.

Rolagem

A taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazo captados no exterior ficou em 218% em março. A rolagem de papéis ficou em 52% no mês passado. Já a rolagem banco cende empréstimos diretos teve uma taxa de 461%.

No mesmo período do ano passado, a taxa geral foi de 251%, sendo 692% para papéis e 138% para empréstimos.

No acumulado do ano, a taxa geral de rolagem está em 159%, sendo 104% para papéis e 175% para empréstimos diretos. No mesmo período de 2013, a taxa era de 269% (147% para papéis e 336% para empréstimos diretos).

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralDéficit comercialEndividamento de paísesMercado financeiro

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo