Economia

Déficit comercial dos EUA atinge maior nível em mais de 9 anos

O resultado é reflexo da queda nas exportações no primeiro mês do ano

Trump: o déficit comercial de dezembro foi revisado para cima, de US$ 53,12 bilhões para US$ 53,91 bilhões (Alex Wong/Getty Images)

Trump: o déficit comercial de dezembro foi revisado para cima, de US$ 53,12 bilhões para US$ 53,91 bilhões (Alex Wong/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de março de 2018 às 11h50.

Última atualização em 7 de março de 2018 às 15h24.

Washington - Os Estados Unidos registraram o maior déficit comercial em mais de nove anos em janeiro, uma vez que suas exportações se enfraqueceram no primeiro mês do ano.

O déficit na balança comercial americana cresceu 5% em relação ao mês anterior, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 56,6 bilhões em janeiro, atingindo o maior patamar desde outubro de 2008, segundo o Departamento de Comércio. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal previam saldo negativo menor, de US$ 55 bilhões.

As exportações diminuíram 1,3% em janeiro ante o mês anterior, a US$ 200,91 bilhões, refletindo uma queda nos embarques de bens de capital e industriais, enquanto as importações ficaram estáveis, em US$ 257,51 bilhões, com um avanço nas compras de petróleo contrabalançado por reduções em outras categorias.

O déficit comercial de dezembro foi revisado para cima, de US$ 53,12 bilhões para US$ 53,91 bilhões.

Excluindo-se serviços, o déficit dos EUA no comércio de bens em janeiro foi o maior desde julho de 2008.

Já o déficit comercial geral dos EUA com a China atingiu em janeiro o maior patamar desde setembro de 2015, enquanto o déficit americano com o Canadá alcançou o maior nível desde o fim de 2014, considerando-se números não ajustados por fatores sazonais. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Exportações

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto