Economia

Déficit comercial de aço da AL com a China chegou a 26%

Os preços das matérias-primas siderúrgicas, como minério de ferro, carvão e ferro-velho, desabaram em 2014 e alcançaram mínimos históricos


	Preços das matérias-primas siderúrgicas, como minério de ferro, carvão e ferro-velho, desabaram em 2014 e alcançaram mínimos históricos
 (Mark H. Milstein/Bloomberg)

Preços das matérias-primas siderúrgicas, como minério de ferro, carvão e ferro-velho, desabaram em 2014 e alcançaram mínimos históricos (Mark H. Milstein/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 14h50.

Santiago - A troca comercial de produtos de aço entre América Latina e China registrou um déficit de US$ 24,8 bilhões em 2014, um aumento de 26% em relação a 2013, informou a Associação Latino-Americana do Aço (Alacero) nesta quarta-feira.

Os preços das matérias-primas siderúrgicas, como minério de ferro, carvão e ferro-velho, desabaram em 2014 e alcançaram mínimos históricos.

A China foi beneficiada por este fato e adquiriu 7% a mais de toneladas de matérias-primas do que em 2013 a um valor 13% menor.

No caso da América Latina, os envios à China cresceram 5% em volume ano passado, mas seu valor em dólares diminuiu 16%.

Os envios de matérias-primas da China para a região cresceram 23% em volume e 5% em valor comparado com 2013.

As exportações de aço laminado da China para a América Latina alcançaram um volume histórico de 8,3 milhões de toneladas, 56% a mais que no ano anterior.

Os três principais destinos do aço laminado chinês foram Brasil, que recebeu quase dois milhões de toneladas (24% do total), Chile com 1,25 milhão de toneladas e a América Central, com 1,17 milhão de toneladas.

Os produtos planos concentraram 67% dos laminados vindos da China para a América Latina.

Por volume, os produtos mais representativos foram folhas e outras bobinas de aço, arame galvanizado e chapas quentes.

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