Economia

Defasagem da gasolina chega a 11% e do diesel a 4%, diz Abicom

De acordo com a Abicom, há nove dias a janela de importação está fechada para os dois combustíveis

 (Buda Mendes/Getty Images)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de janeiro de 2023 às 15h47.

Última atualização em 3 de janeiro de 2023 às 15h52.

Os preços da gasolina e do diesel nas refinarias da Petrobras voltaram a registrar defasagem no início deste ano em relação ao mercado internacional, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), abrindo espaço para alta de R$ 0,36 por litro no caso da gasolina (defasagem de 11%) e de R$ 0,21 por litro no diesel (defasagem de 4%).

De acordo com a Abicom, há nove dias a janela de importação está fechada para os dois combustíveis.

"Apesar da alta no câmbio, os preços de referência da gasolina e do óleo diesel apresentaram redução no mercado internacional na abertura de hoje, nas contas da Abicom, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para a gasolina e para o óleo diesel", disse a Abicom em seu relatório diário.

Se levados em conta os preços também da Refinaria de Mataripe, na Bahia, controlada pela Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala, a única de grande porte privatizada pelo governo anterior, a defasagem da gasolina cai para 9%, enquanto o preço do diesel segue com diferença para baixo de 4% em relação ao mercado internacional.

No último sábado, a Acelen aumentou o preço do litro do diesel em R$ 0,3676 e da gasolina em R$ 0,2559. Já a Petrobras fez os últimos reajustes desses combustíveis no dia 7 de dezembro, registrando quedas médias de 8,12% e de 6,11%, respectivamente.

O petróleo segue em tendência de baixa, registrando nesta terça-feira, 3, queda de 1,64% para os contratos de março, cotado a US$ 84,50, derrubado pela valorização do dólar, depois de ter subido por dois dias seguidos. A commodity, porém, continua com grande volatilidade.

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