Economia

Decisão na Grécia é boa, diz ministro alemão

O controverso projeto de lei está provocando protestos em Atenas, capital grega

A aprovação do plano de austeridade foi acompanhada por brigas na Grécia entre grevistas e policiais (Vladimir Rys/Getty Images)

A aprovação do plano de austeridade foi acompanhada por brigas na Grécia entre grevistas e policiais (Vladimir Rys/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 09h09.

Berlim - O ministro da Economia da Alemanha, Philipp Roesler, manteve a pressão para que a Grécia implemente as reformas orçamentárias depois de o Parlamento grego aprovar um controverso projeto de lei ontem. "Nós demos um passo na direção certa, mas ainda estamos muito longe do objetivo", disse o ministro à rede alemã ARD. "A implementação de reformas estruturais é crucial", afirmou.

O Parlamento alemão só votará sobre um segundo pacote de ajuda para a Grécia depois que os credores oficiais do país - a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE), conhecidos como troica - tiverem apresentado um relatório sobre a sustentabilidade da dívida do país, segundo Roesler.

Um conjunto de medidas de austeridade impopulares foi aprovado pelo Parlamento grego ontem e agora os ministros de Finanças da zona do euro deverão discutir uma segunda ajuda, de 130 bilhões de euros, para a Grécia em uma reunião em Bruxelas, Bélgica, na quarta-feira.

Na entrevista Roesler disse também que o abastecimento de eletricidade na Alemanha, que está sob pressão por causa da alta demanda gerada pelas baixas temperaturas, está tenso mas administrável. A capacidade reserva de geração de eletricidade só foi acionada uma vez durante este inverno no país, segundo o ministro. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCrise econômicaCrise gregaCrises em empresasDívida públicaEuropaGréciaGrevesPaíses ricosPiigsPolítica no BrasilProtestos

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje