Economia

De Guindos não descarta pedir resgate para Espanha

Ministro da Economia disse que a Espanha respeita completamente a independência do BCE


	Luis de Guindos: ''A reunião do conselho do BCE esta semana e a reunião informal do eurogrupo na próxima vão esclarecer situação''
 (Pedro Armestre/AFP)

Luis de Guindos: ''A reunião do conselho do BCE esta semana e a reunião informal do eurogrupo na próxima vão esclarecer situação'' (Pedro Armestre/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2012 às 21h00.

Berlim - O ministro de Economia da Espanha, Luis de Guindos, em entrevista que será publicada nesta terça-feira no jornal alemão ''Handelsblatt'', não descartou a possibilidade de solicitar ajuda aos fundos de resgate europeus mas disse que primeiro é preciso esclarecer as condições para que isso seja feito.

''A reunião do conselho do Banco Central Europeu (BCE) esta semana e a reunião informal do eurogrupo na próxima vão esclarecer esta situação'', disse De Guindos em declarações antecipadas nesta segunda-feira pela publicação alemã em sua página digital.

De Guindos disse além disso que a Espanha respeita completamente a independência do BCE e que compartilha da ideia fundamental de Berlim de que a redução do déficit e da dívida são, a longo prazo, os instrumentos fundamentais na luta contra a crise.

O BCE, segundo o ministro espanhol, no entanto, não pode suplantar os estados para conseguir esse objetivo.

Por enquanto, o ministro considera que o essencial é dar um sinal de que o euro é algo irreversível e para isso pode ser necessário a curto prazo uma intervenção do BCE.

De Guindos se mostrou além disso convencido de que o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEE) entrará em vigor nos próximos meses e que seu capital será suficiente. Em relação à supervisão bancária europeia, De Guindos defendeu seu desenvolvimento por etapas.

Inicialmente, o ministro considerou adequado que a supervisão se concentre nos grandes bancos, já que o BCE não tem experiência no controle de pequenas instituições, mas a longo prazo a meta deve ser que todos os bancos se submetam à supervisão europeia. EFE

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