Economia

Dados econômicos da China de abril pintam cenário pessimista

Dados de produção a investimento e consumo ficaram abaixo das expectativas do mercado


	Economia chinesa:  dado mais preocupante é o de investimento em ativo fixo
 (Arquivo/AFP)

Economia chinesa:  dado mais preocupante é o de investimento em ativo fixo (Arquivo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 08h29.

Pequim - A atividade econômica da China mostrou fraqueza em abril, com dados de produção a investimento e consumo ficando abaixo das expectativas do mercado, o que provocou novos pedidos para que Pequim afrouxe as políticas com o objetivo de sustentar o crescimento.

Meses de performance fraca e sinais crescentes de fraqueza no mercado imobiliário levaram alguns analistas e investidores a questionarem se mais estímulo é necessário para que a expansão econômica este ano não fique aquém da meta oficial de cerca de 7,5 por cento.

O dado mais preocupante é o de investimento em ativo fixo, que cresceu 17,3 por cento nos quatro primeiros meses ante o ano anterior, o ritmo mais fraco desde que o governo iniciou um novo método estatístico em 2011.

O dado de produção industrial em abril também decepcionou o mercado, com crescimento de 8,7 por cento ante o ano anterior contra expectativa do mercado de alta de 8,9 por cento. As vendas no varejo também ficaram abaixo da expectaiva ao subirem 11,9 por cento no mesmo período, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta terça-feira.

"Se o governo ainda vê que alcançar a meta de crescimento de 7,5 por cento é importante para sua credibilidade, a política monetária da China terá que fazer seu papel necessário com mais afrouxamento para ajudar a tirar a economia do estado de letargia", disseram Liu Li-Gang e Zhou Hao, economistas do ANZ, em nota a clientes Pequim apresentou uma série de medidas direcionadas até agora neste ano para ajudar a sustentar a economia, que está a caminho para registrar a leitura mais fraca em 2014 em 24 anos.

Tais medidas incluem investimentos mais rápidos em ferrovias e construções, redução de compulsório para bancos rurais e isenções fiscais para empresas menores.

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