Economia

Dados de emprego nos EUA puxa dólar para o alto

Taxa de desemprego ficou estável em 5,3% em julho e às as 9h51 o dólar valia R$ 3,5480


	Taxa de desemprego ficou estável em 5,3% em julho
 (AFP)

Taxa de desemprego ficou estável em 5,3% em julho (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2015 às 10h59.

São Paulo - A criação de empregos nos Estados Unidos em julho dentro do previsto fez o dólar renovar, na manhã desta sexta-feira, 7, a máxima cotação da sessão, a R$ 3,5670, em alta de 0,88%.

A moeda já havia virado para o positivo numa antecipação a um resultado forte. Na abertura, a moeda caiu em reação à ampliação da oferta de swaps cambiais pelo Banco Central e à desaceleração da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês passado.

Às 9h51, o dólar à vista no balcão valia R$ 3,5480 (+0,34%) e o para setembro, no mercado futuro, R$ 3,5690 (+0,01%). Na abertura, a moeda para setembro recuou 1,08%, a R$ 3,530, e a negociada à vista, após seis altas seguidas, 0,74%, a R$ 3,510.

O BC passa a oferecer a partir de hoje até 11 mil contratos de swap cambial com data de vencimento para 01/07/2016 e 01/12/2016, ante uma oferta de até 6 mil contratos feita entre segunda-feira, 3, e a quinta-feira, 6.

O aumento da oferta representa uma atuação mais agressiva da autoridade monetária no câmbio diante da escalada do dólar ante o real.

O IPCA subiu 0,62% em julho, ante 0,79% em junho. O resultado ficou dentro do intervalo de estimativas coletadas pelo AE Projeções, que iam de 0,48% e 0,67%, e ligeiramente acima da mediana, calculada em 0,60%. Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 9,56%.

Já a economia dos EUA criou 215 mil empregos em julho, em linha com a previsão (215 mil). A geração de vagas em junho foi revisada para 231 mil e a de maio, para 260 mil, elevando em 14 mil o número de postos abertos.

Já a taxa de desemprego ficou estável em 5,3% em julho, como esperado. Os números reforçam as apostas de alta de juros no país já em setembro.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosEstados Unidos (EUA)EstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCAPaíses ricos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto