Economia

Dados da China esfriam e reforçam necessidade de estímulos

Indústria desaceleraou e o crescimento dos investimentos bateu o menor nível em quase 13 anos


	Economia chinesa: desempenho consolidou a visão de que a China está no caminho para crescer em seu ritmo mais fraco em 24 anos
 (AFP)

Economia chinesa: desempenho consolidou a visão de que a China está no caminho para crescer em seu ritmo mais fraco em 24 anos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 07h34.

Pequim - A economia da China perdeu ainda mais força em outubro, com a indústria desacelerando e o crescimento dos investimentos batendo o menor nível em quase 13 anos, reforçando as expectativas de que o governo precisa fazer mais para combater o desaquecimento da atividade.

O desempenho consolidou a visão de que a China está no caminho para crescer em seu ritmo mais fraco em 24 anos, mas os líderes continuam relutantes em flexibilizar suas políticas, como corte das taxas de juro.

Os investimentos em capital fixo, importante motor do crescimento, cresceu 15,9 por cento nos primeiros 10 meses do ano sobre igual período de 2013, informou o Escritório Nacional de Estatísticas nesta quinta-feira. Foi o ritmo mais fraco desde dezembro de 2001.

A produção industrial subiu 7,7 por cento, maior que os 6,9 por cento vistos em agosto, mas abaixo das previsões e o segundo ritmo mais fraco desde o crise financeira global.

O crescimento das vendas de varejo diminuiu para 11,5 por cento, ritmo mais lento desde o início de 2006. "Todos os três indicadores de atividade enfraqueceram moderadamente, sugerindo que a tendência de queda no crescimento do PIB ainda não acabou. Eu acredito que o crescimento será menor no quarto trimestre do que no terceiro trimestre", disse o economista do Citi em Hong Kong Shuang Ding.

Segundo ele, a expansão da produção industrial de 7,7 por cento correspondeu a um crescimento econômico de 7,1 por cento.

Apesar de uma série de medidas de estímulo, o crescimento da China desacelerou para 7,3 por cento no terceiro trimestre, o mais fraco desde a crise financeira global.

Economistas consultados pela Reuters previam vendas no varejo e produção industrial subindo para 11,6 e 8,0 por cento, respectivamente, enquanto a expectativa de expansão do investimento em capital fixo era de 15,9 por cento.

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