Economia

Custo de vida na capital paulista cresce 0,81% em março

Os grupos que mais influenciaram a elevação foram alimentação (1,83%), transporte (0,93%), despesas pessoais (0,51%) e habitação (0,29%)


	Dinheiro na carteira: em 12 meses, de abril de 2013 a março de 2014, o ICV acumula índice de 6,78%. Nos três primeiros meses deste ano, o acumulado alcança 3,40%
 (Cláudia)

Dinheiro na carteira: em 12 meses, de abril de 2013 a março de 2014, o ICV acumula índice de 6,78%. Nos três primeiros meses deste ano, o acumulado alcança 3,40% (Cláudia)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 15h41.

São Paulo - O Índice do Custo de Vida (ICV) no mês de março na capital paulista aumentou 0,81%, segundo dados divulgados hoje (7) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A taxa supera a de fevereiro (0,61%) em 0,20 ponto percentual. Os grupos que mais influenciaram a elevação foram alimentação (1,83%), transporte (0,93%), despesas pessoais (0,51%) e habitação (0,29%).

No grupo alimentação (1,83%), as principais altas ocorreram em alimentos in natura e semielaborados (3,14%) - com destaque para a alta no tomate (37,84%) e a vagem (24,47%) - e alimentação fora do domicílio (0,80%). Em transporte (0,93%), os reajustes dos combustíveis foram os principais responsáveis pelo aumento no transporte individual (1,35%) - não houve variação no transporte coletivo.

Nas despesas pessoais (0,51%), o setor de higiene e beleza foi o destaque, com aumento de 1,07%, enquanto o item fumo e assessórios praticamente não variou. No grupo habitação (0,29%), os principais aumentos foram registrados em operação do domicílio (0,48%) e conservação do domicílio (0,23%).

Em 12 meses, de abril de 2013 a março de 2014, o ICV acumula índice de 6,78%. Nos três primeiros meses deste ano, o acumulado alcança 3,40%, com destaque para educação e leitura (8,12%), despesas pessoais (7,13%) e alimentação (4,54%). As menores taxas foram observadas em despesas diversas (2,53%), habitação (2,31%), transporte (1,92%) e saúde (1,72%).

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