Economia

Custo de vida em SP sobe em janeiro, diz FecomercioSP

A inflação na região metropolitana de São Paulo subiu 0,96% em janeiro, de acordo com o Custo de Vida por Classe Social (CVCS)


	Segundo o indicador, o custo de vida do paulistano subiu 0,64% em setembro, 0,43% em outubro, 0,55% em novembro e 0,78% em dezembro
 (Daniela Toviansky/EXAME.com)

Segundo o indicador, o custo de vida do paulistano subiu 0,64% em setembro, 0,43% em outubro, 0,55% em novembro e 0,78% em dezembro (Daniela Toviansky/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 12h48.

São Paulo - A inflação na região metropolitana de São Paulo subiu 0,96% em janeiro, de acordo com o Custo de Vida por Classe Social (CVCS), divulgado nesta segunda-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em 12 meses, a alta nos preços chega a 5,69%.

Esta é a quinta alta consecutiva da taxa de inflação medida pelo CVCS. Segundo o indicador, o custo de vida do paulistano subiu 0,64% em setembro, 0,43% em outubro, 0,55% em novembro e 0,78% em dezembro.

As classes mais afetadas, de acordo com a FecomercioSP, foram as D e E, nas quais a inflação em janeiro foi superior a 1,2%. Em 12 meses, o aumento do custo de vida para a classe D foi de 6,60% e para a classe E, de 6,77%.

"O cenário é explicado, em grande medida, pela elevação dos preços em itens de alimentação, transporte e gastos pessoais - nestes incluídos manicure, serviços bancários, itens de recreação e fumo", apontou a instituição, em nota.

A inflação do varejo foi de 1,29% em janeiro, pressionada principalmente pelos preços dos alimentos, e superou a de serviços (0,60%). Em 12 meses, os aumentos do varejo acumularam 5,21%, enquanto a de serviços foi de 6,2%.

"A quinta alta da taxa de inflação consecutiva mostra forte resistência inflacionária. Um dos motivos se deve ao elevado grau de indexação, principalmente salarial, ainda existente no País. E quanto mais alto for o custo de vida, maiores serão as pressões para que se criem mecanismos de reposição salarial", avalia a FecomercioSP.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasFecomércioInflaçãoMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Economia

BB Recebe R$ 2 Bi da Alemanha e Itália para Amazônia e reconstrução do RS

Arcabouço não estabiliza dívida e Brasil precisa ousar para melhorar fiscal, diz Ana Paula Vescovi

Benefícios tributários deveriam ser incluídos na discussão de corte de despesas, diz Felipe Salto

Um marciano perguntaria por que está se falando em crise, diz Joaquim Levy sobre quadro fiscal