Economia

Custo de energia reduz preços ao produtor da zona do euro

Preços ao produtor caíram pela primeira em cinco meses em novembro, pressionados pela queda no custo da energia


	 

	Usina nuclear na Alemanha: queda no custo dá ao BCE amplo espaço para considerar um novo corte na taxa de juros
 (Sean Gallup/Getty Images)

  Usina nuclear na Alemanha: queda no custo dá ao BCE amplo espaço para considerar um novo corte na taxa de juros (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 09h15.

Bruxelas - Os preços ao produtor da zona do euro caíram pela primeira em cinco meses em novembro, pressionados pela queda no custo da energia, o que dá ao Banco Central Europeu (BCE) amplo espaço para considerar um novo corte na taxa de juros.

Os preços aos produtores nos 17 países que usam o euro caíram 0,2 por cento em novembro ante outubro, informou a agência de União Europeia, Eurostat, nesta segunda-feira. Economistas consultados pela Reuters não esperavam uma mudança na comparação mensal.

Comparado ao mesmo mês no ano anterior, o índice de preços ao produtor subiu 2,1 por cento em novembro, ecoando a inflação ao consumidor que ficou inalterada em 2,2 por cento em dezembro e pouco acima da meta do BCE de perto de, mas não acima, de 2 por cento.

Os preços mundiais de petróleo mais baixos ajudaram a reduzir os custos de energia para a indústria e residências na zona do euro, uma vez que o Brent caiu de 120 dólares o barril em agosto para 110 dólares o barril no final de 2012.

Investidores e economistas aguardam a reunião mensal do BCE na quinta-feira para ver se o banco central dará algum indício de um corte na taxa de juros no início deste ano, para reduzir o custo dos empréstimos e ajudar a economia da zona do euro a saIR da recessão.

"Nós esperamos que a reunião desta semana seja relativamente sem grandes eventos", afirmou o UniCredit em um comunicado aos clientes. "O humor positivo do mercado e as condições cíclicas que melhoram vagarosamente provavelmente manterão o BCE em modo de espera." Os mercados subiram desde que autoridades dos Estados Unidos alcançaram um acordo de última hora para evitar o aumento brusco de impostos e corte de gastos que ameaçavam a economia, enquanto pesquisas mostram que a economia chinesa volta a crescer com força.

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