Economia

Custo da construção em SP cai 0,04% em agosto

O custo da construção paulista caiu 0,04% em agosto ante julho, totalizando R$ 1.222,79 por metro quadrado, e acumula alta de 4,55% em 2015


	Construção civil: o CUB caiu 0,04% em agosto, totalizando R$ 1.135,77 por metro quadrado
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Construção civil: o CUB caiu 0,04% em agosto, totalizando R$ 1.135,77 por metro quadrado (Tomaz Silva/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 14h57.

São Paulo - O custo da construção paulista caiu 0,04% em agosto ante julho, totalizando R$ 1.222,79 por metro quadrado, e acumula alta de 4,55% em 2015.

Em doze meses, esse custo elevou-se em 4,74%, conforme dados do SindusCon-SP e FGV. O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do Estado de São Paulo é calculado sobre as obras não incluídas na desoneração da folha de pagamentos e reflete a variação dos custos das construtoras para a utilização nos reajustes dos contratos de obras.

O custo com materiais de construção registrou queda de 0,17% em agosto, enquanto os custos administrativos avançaram 0,79% e com mão de obra ficaram estáveis na base mensal. Em doze meses, os avanços foram de 1,51% para materiais, 8,47% em administrativos e 6,65% em mão de obra.

Já nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, o CUB caiu 0,04% em agosto, totalizando R$ 1.135,77 por metro quadrado. No ano, o indicador acumulou alta de 4,39%, enquanto no período de doze meses até agosto a elevação chegou a 4,59%.

"O baixo nível de atividade da construção tem mantido a demanda por materiais igualmente baixa, cujo efeito é ligeira deflação no preço de materiais do CUB", afirmou o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.

Dentro da composição do indicador, os custos médios com materiais de construção caíram 0,17% em agosto, enquanto os de mão de obra se mantiveram inalterados. Já os custos administrativos aumentaram 0,79%, na base mensal.

Em 12 meses, foram registrados aumentos de 6,64% nos custos com a mão de obra, de 1,51% nos materiais e de 8,47% nos gastos administrativos.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto