Economia

BRIC deve endossar planos de fundo de reservas

Líderes de Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul vão se reunir na cidade sul-africana de Durban para discutir fundo de reservas de moeda estrangeira


	Presidente Dilma Rousseff discursa em uma cúpula do BRIC: arranjo proposto de reservas de contingência terá inicialmente entre 90 e 120 bilhões de dólares
 (Prakash Singh/AFP)

Presidente Dilma Rousseff discursa em uma cúpula do BRIC: arranjo proposto de reservas de contingência terá inicialmente entre 90 e 120 bilhões de dólares (Prakash Singh/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 13h23.

Washington/Brasília - Líderes das principais economias emergentes do mundo devem endossar planos em uma cúpula na próxima semana para criar um fundo de reservas de moeda estrangeira e um banco de infraestrutura para países em desenvolvimento, disseram nesta quinta-feira autoridades de mercados emergentes.

Líderes de Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, grupo conhecido como BRICs, vão se reunir na cidade sul-africana de Durban em 26 e 27 de março.

As autoridades disseram que os líderes irão discutir relatórios preparados por grupos de trabalho liderados pelo Brasil sobre o fundo de reservas proposto, e outro da Índia e da África do Sul sobre a criação de um banco de desenvolvimento conjunto, que forneceria recursos a economias emergentes e em desenvolvimento para projetos de infraestrutura.

"Ainda há algumas diferenças entre os países, mas acreditamos que os BRICs darão a luz verde para ambos os projetos", disse uma autoridade do governo brasileiro, que pediu para não ser identificada por não estar autorizada a falar publicamente sobre o assunto.

A autoridade disse à Reuters que o arranjo proposto de reservas de contingência terá inicialmente entre 90 e 120 bilhões de dólares, embora seja improvável a inclusão de um número em um comunicado final dos líderes.

Acompanhe tudo sobre:BancosBricsFinançasPaíses emergentes

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo