Economia

Cúpula do Mercosul será realizada em Brasília

Entre as prioridades da reunião estão as conversas para um acordo de livre-comércio com a UE


	Mercosul: o Brasil passará a presidência rotativa do bloco ao Paraguai, que ficará a cargo desta função até o final deste ano
 (Enrique Marcarian/Reuters)

Mercosul: o Brasil passará a presidência rotativa do bloco ao Paraguai, que ficará a cargo desta função até o final deste ano (Enrique Marcarian/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 15h36.

Brasília - A Cúpula semestral do Mercosul, bloco integrado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, será realizada em Brasília nos próximos dias 16 e 17 de julho, confirmaram nesta terça-feira fontes oficiais brasileiras.

Porta-vozes da Chancelaria também informaram à Agência Efe que à reunião do Mercosul foram convidados os líderes do Chile, Peru, Equador, Bolívia, Colômbia, Suriname e Guiana, países que têm o status de Estados associados ao bloco.

Além disso, espera-se a presença de representantes de organismos regionais e internacionais como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), à qual pertencem os 12 países que se reunirão na capital brasileira.

No marco da XLVIII Cúpula do Mercosul, o Brasil passará a presidência rotativa do bloco ao Paraguai, que ficará a cargo desta função até o final deste ano.

O Paraguai foi suspenso do Mercosul em julho de 2012 por causa da destituição do então presidente Fernando Lugo, que o bloco considerou como uma "ruptura" da ordem democrática.

Após sua readmissão em agosto de 2013, o Paraguai ainda não exerceu a presidência semestral do bloco.

Segundo antecipou o ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Eladio Loizaga, um dos temas que o presidente Horacio Cartes incluiu entre suas prioridades são as conversas para um acordo de livre-comércio com a UE.

Essas negociações, que se arrastam sem sucesso há mais de uma década, receberam um novo impulso com a decisão do Brasil de apoiar uma flexibilização das normas que impedem aos membros do bloco sul-americano avançar em acordos comerciais de forma individual. 

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