Economia

Cúpula do G20 é aberta em Los Cabos

''Os olhos do mundo estão sobre nós'', afirmou o presidente mexicano ao destacar que os líderes do G20 têm uma grande responsabilidade

Presidente Felipe Calderón:  ''Algumas estão em franca rescisão, em outras, estagnação ou desaceleração'' (Chip Somodevilla/Getty Images)

Presidente Felipe Calderón: ''Algumas estão em franca rescisão, em outras, estagnação ou desaceleração'' (Chip Somodevilla/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 14h13.

Los Cabos - Os líderes dos países-membros do G20 e de outras nações convidadas começaram nesta segunda-feira uma cúpula de dois dias que visa coordenar ações no sistema financeiro e atender a outras necessidades da agenda internacional.

A reunião, realizada na cidade turística de Los Cabos, na península da Baixa Califórnia, no México, foi aberta oficialmente às 15h28 locais (18h28 de Brasília) em um centro de convenções inaugurado no último sábado pelo presidente anfitrião, Felipe Calderón.

''Os olhos do mundo estão sobre nós'', afirmou o mexicano ao destacar que os líderes do G20 têm uma grande responsabilidade.

Em sua mensagem, Calderón destacou a grave situação vivida pelo mundo em diversas regiões. ''Algumas estão em franca rescisão, em outras, estagnação ou desaceleração'', afirmou.

O presidente mexicano falou estar confiante que esta edição do G20 possa elaborar um plano de ação em longo prazo que fixe um programa de desenvolvimento sustentável. ''No mundo no qual hoje vivemos, o que qualquer país faz impacta todos os demais países. Exigimos olhar além de nossas fronteiras'', insistiu.

A cúpula começou logo após a chegada dos governantes convidados à reunião. O último a chegar foi o presidente russo, Vladimir Putin.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaG20México

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo