Eduardo Cunha: os riscos podem ter efeito na execução de políticas econômicas
Estadão Conteúdo
Publicado em 21 de outubro de 2016 às 09h35.
Última atualização em 21 de outubro de 2016 às 15h50.
Nova York - O rebaixamento das notas de crédito de empresas brasileiras está diminuindo, após alcançar um pico entre setembro do ano passado e fevereiro deste ano, mas a grande maioria das companhias, ao redor de 75%, ainda tem a perspectiva da nota negativa ou está em observação ("creditwatch") negativa.
Isso significa, segundo o diretor da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) para ratings corporativos, Eduardo Uribe, que elas podem ter piora da avaliação nos próximos meses.
Para a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P), "uma quantidade significativa de riscos" ainda persistem no cenário brasileiro, sobretudo vindos da Lava Jato, que quarta-feira, 19, prendeu o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A avaliação é do diretor-gerente da S&P, Roberto Sifon-Arevalo.
Os riscos vindos da Lava Jato e da prisão de Cunha podem ter efeito na execução de políticas econômicas do presidente Michel Temer. "E é isto que vamos monitorar", disse o diretor da agência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.