Economia

Crise na Ucrânia pode provocar queda do PIB da Rússia

Segundo o Banco Mundial, crise na Ucrânia pode provocar uma queda de 1,8% do Produto Interno Bruto da Rússia em 2014


	Mulher observa uma painel com dados econômicos da Bolsa de Moscou: Banco destaca que a Rússia pode sofrer fuga de capitais
 (Dmitry Serebrayakov/AFP)

Mulher observa uma painel com dados econômicos da Bolsa de Moscou: Banco destaca que a Rússia pode sofrer fuga de capitais (Dmitry Serebrayakov/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 10h41.

Moscou - A crise na Ucrânia pode provocar uma queda de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia em 2014, na pior das hipóteses, aponta um relatório do Banco Mundial.

"O Banco Mundial desenvolveu dois cenários para a Rússia. As perspectivas dependem amplamente da recuperação da confiança dos empresários e dos consumidores e dos riscos geopolíticos", afirma a instituição, que no pior dos cenários prevê uma contração de 1,8% em 2014 e de 2,1% em 2015.

O Banco destaca que o país, que anexou a Crimeia e provocou a crise mais grave na Europa desde o fim da Guerra Fria pode sofrer agora uma fuga de capitais de até 150 bilhões de dólares.

A fuga de capitais se prolongaria em 2015 por um valor de 80 bilhões de dólares, declarou Birgt Hansl, economista do Banco Mundial e autora do relatório.

"Se o conflito Rússia-Ucrânia ficar mais grave, poderiam surgir incertezas sobre as sanções do Ocidente e a resposta da Rússia", adverte o documento.

Caso consiga limitar o impacto da crise da Crimeia, o segundo cenário contemplado pelo Banco Mundial apresenta uma queda menos pronunciada, de 1,1% em 2014, para depois subir 1,3% em 2015.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBanco MundialCrise políticaEuropaIndicadores econômicosPIBRússiaUcrânia

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta