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Crise energética na China causa temor sobre inflação e retomada econômica

Há a expectativa de que a crise energética na China dure até o fim do ano e afete o crescimento do país

Energia eólica na China. (China Photos/Getty Images)

Energia eólica na China. (China Photos/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 12 de outubro de 2021 às 10h17.

Autoridades de Pequim a Chennai buscavam reverter a enorme escassez de energia nesta terça-feira, 12, provocando preocupações nos mercados de que o aumento dos custos da energia vai provocar inflação e prejudicar a recuperação econômica.

Os preços da energia saltaram para máximas recordes nas últimas semanas devido à escassez na Ásia, Europa e Estados Unidos, com a expectativa de que a crise energética na China dure até o fim do ano e afete o crescimento do país.

Nesta terça-feira, a China adotou a medida mais ousada na reforma de décadas do setor energético, afirmando que permitirá que fábricas que usam carvão repassem os altos custos de geração para alguns usuários finais através de preços de eletricidade direcionados pelo mercado.

Permitir que os preços sejam determinados pelo mercado deve encorajar geradores que registram prejuízos a aumentar a produção.

Os impactos dos problemas de oferta em energia e componentes de manufatura estão aparecendo em dados de Tóquio a Londres, ampliando o nervosismo em mercados globais e destacando a dificuldade em reduzir a dependência do mundo de combustíveis fósseis poluentes um mês antes de discussões globais sobre mudanças climáticas.

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