São Paulo - O ano escolar na Turquia, que estava marcado para começar em 14 de setembro, foi adiado para o dia 28 (com adiamento correspondente para o início das férias seguintes).
O anúncio foi feito recentemente pelo primeiro-ministro Ahmet Davutoglu após pedidos de cidades com resorts e de associações da indústria do turismo.
O setor responde por mais de 600 mil empregos diretos e 12% do seu PIB em contribuição total.
E só primeiro semestre do ano, houve queda de 2,25% na chegada ao país de visitantes estrangeiros (que triplicou na última década). Os números do segundo trimestre mostram uma queda de 13,8% na renda do setor.
Um dos motivos é que a Rússia, envolta em uma grave crise econômica, enviou meio milhão de turistas a menos para a Turquia nos primeiros 7 meses deste ano.
Outro problema é o medo: em julho, um ataque terrorista perto da fronteira com a Síria matou dezenas de pessoas.
A Turquia está em duas frentes de batalha simultâneas: contra o Estado Islâmico e contra o povo curdo, que busca há décadas soberania sobre parte do território que controla.
De acordo com o Banco Mundial, a Turquia deve crescer 3% este ano e 3,5% em 2016 - há poucos anos, chegava a crescer até o dobro disso.
Além de tudo, o presidente Tayyip Erdogan está envolto em uma crise política: após não conseguir formar um governo de coalizão, convocou novas eleições para novembro.
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1. Viagem econômica
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São Paulo - Quais são as vantagens comparativas de uma ilha no meio do Oceano Índico? Suas paisagens, é claro. Não por acaso, a lista de quem mais depende do
turismo para sua economia é liderada por países pequenos mas paradisíacos como as ilhas Seychelles e Cabo Verde. No caso de
Hong Kong e Marrocos, por exemplo, o que conta é a combinação entre atrativos e a proximidade de grandes mercados consumidores (China e Europa, respectivamente). Vale lembrar que esta é uma lista de participação do turismo e não dos países mais visitados ou com as indústrias de viagem mais desenvolvidas. Nesse quesito, lideram europeus como Espanha e França, além de China e Estados Unidos. O Brasil tem
a 7ª maior indústria de turismo do mundo e a 28ª mais competitiva. Como o Brasil é uma das maiores economias do mundo e tem outros setores importantes, os números de participação são naturalmente mais baixos - ainda que tenham, sim, muito espaço para crescer. Veja a seguir os 15 países que mais dependem do turismo para o PIB e o emprego, além dos números do Brasil,
de acordo com um levantamento do Fórum Econômico Mundial divulgado ontem:
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2. 1. Seychelles
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3. 2. Cabo Verde
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4. 3. Malta
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4/17 (Darrin Zammit Lupi/Reuters)
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5. 5. Ilhas Maurício
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6. 6. Barbados
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6/17 (Wikimedia Commons / Postdlf)
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7. 7. Camboja
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7/17 (Erik De Castro/Reuters)
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8. 8. Montenegro
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8/17 (Wikimedia Commons)
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9. 9. Tailândia
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9/17 (Paula Bronstein/Getty Images)
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10. 10. Gâmbia
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10/17 (wikimedia commons)
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11. 11. Hong Kong
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11/17 (Jerome Favre/Bloomberg)
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12. 12. Marrocos
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12/17 (Wikimedia Commons)
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13. 13. Jamaica
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13/17 (Divulgação)
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14. 14. Tunísia
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14/17 (Creative Commons/ http://www.sqfp.info)
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15. 15. Malásia
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15/17 (REUTERS/Samsul Said)
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16. 62. Brasil
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16/17 (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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17/17 (Getty Images)