Economia

Crescimento pode ser negativo em 2014, diz Levy

Por outro lado, o ministro da Fazenda garantiu que o Brasil vai conseguir cumprir a meta de superávit primário de 1,2% este ano


	Joaquim Levy: o ministro prometeu ter em sua gestão o maior diálogo possível com o mercado
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Joaquim Levy: o ministro prometeu ter em sua gestão o maior diálogo possível com o mercado (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 20h17.

Nova York - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou a cerca de 185 investidores na manhã desta quarta-feira, 18, que o Brasil vai conseguir cumprir a meta de superávit primário de 1,2% este ano e que o crescimento econômico está desacelerando e pode ser negativo no ano passado, por conta do declínio no investimento. 

"A consolidação vai continuar", disse Levy, destacando que a administração de Dilma Roussef está comprometida em entregar a meta fiscal de 1,2% de superávit primário.

O ministro prometeu ter em sua gestão o maior diálogo possível com o mercado, além de transparência na política fiscal. Levy afirmou que o objetivo e criar um ambiente de confiança e que favoreça decisões de investimento.

Inicialmente, ele falou dos avanços na educação do Brasil, destacando que o número de pessoas em faculdade dobrou nos últimos anos.

"O Brasil tem coisas que precisam ser feitas imediatamente, mas tem passado por transformação", afirmou Levy logo no inicio de seu discurso. "Há muito ainda a ser feito no Brasil, estamos longe de onde gostaríamos."

Levy fez uma apresentação de mais de uma hora na manhã desta quarta-feira para investidores e economistas, organizado pela Americas Society/Council of the Americas, pelo Brazil Investimentos e Negócios (Brain) e pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). 

A agenda oficial do ministro nos EUA começou ontem com uma apresentação fechada para cerca de 50 pessoas em Washington. Levy deve voltar ainda hoje ao Brasil.

*Corrigida às 21h15 do dia 18/02/2015. O ministro afirmou que o crescimento econômico pode ser negativo no ano passado, e não em 2015 como constou

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