Economia

Crescimento empresarial mundial desacelera em maio

Apesar do resultado, companhias recrutaram funcionários no ritmo mais rápido em mais de sete anos, sugerindo que estão otimistas sobre o futuro


	Dólares: a leitura está acima da marca de 50, que separa crescimento da contração, desde outubro de 2012
 (thinkstock)

Dólares: a leitura está acima da marca de 50, que separa crescimento da contração, desde outubro de 2012 (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 09h47.

Londres - O crescimento empresarial global fraquejou em maio, mas as companhias recrutaram funcionários no ritmo mais rápido em mais de sete anos, sugerindo que estão otimistas sobre o futuro, segundo uma pesquisa.

O Índice de Produção Industrial Global do JPMorgan, produzido com o Markit, caiu para 53,6 em maio ante 54,2 em abril.

A leitura está acima da marca de 50, que separa crescimento da contração, desde outubro de 2012.

"Embora o Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) de maio sugira que a taxa de crescimento econômico global tenha desacelerado mais, a taxa de crescimento implícita continua ligeiramente acima do potencial da economia e muito acima da que foi alcançada no primeiro trimestre", disse o diretor do JPMorgan David Hensley.

"Com a criação de emprego no maior nível desde o final de 2007 e o fluxo de entrada de novas encomendas ainda sólido, ainda existe escopo para que o Produto Interno Bruto (PIB) acelere entrando no terceiro trimestre."

O PMI combina dados de pesquisa de cerca de 20 países incluindo Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha, China e Rússia.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoPMI – Purchasing Managers’ Index

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto