Economia

Crescimento do setor de serviços da China desacelera

O dado demonstra que a recuperação nascente na segunda maior economia do mundo deve seguir lenta


	China: o PMI do setor de serviços chinês ficou em 52,4 em setembro, ante 52,8 em agosto
 (Getty Images)

China: o PMI do setor de serviços chinês ficou em 52,4 em setembro, ante 52,8 em agosto (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 07h37.

Pequim - O crescimento do setor de serviços da China desacelerou em setembro e o otimismo sobre as perspectivas de negócios enfraqueceu, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Markit/HSBC nesta terça-feira, indicando que a recuperação nascente na segunda maior economia do mundo deve seguir lenta.

O PMI do setor de serviços chinês ficou em 52,4 em setembro, ante 52,8 em agosto, bem acima do patamar de 50, que separa expansão de contração. Um aumento em novos negócios compensou a queda nas novas encomendas, segundo a pesquisa.

A leitura contrasta com o PMI oficial de serviços da China, publicado na semana passada, que mostrou o setor expandindo em setembro no ritmo mais rápido em seis meses, graças ao crescimento da demanda. O PMI oficial subiu para 55,4 em setembro, de 53,9 em agosto.

As duas pesquisas são diferentes porque a medida oficial pesquisa grandes empresas e estatais, enquanto o Markit/HSBC se concentra em empresas privadas menores, o que mostra uma possibilidade de uma recuperação de dois níveis.

O setor de serviços, que até agora tem resistido à crise global melhor do que o setor industrial, é um pilar cada vez mais importante na economia da China, especialmente em um momento em que o governo pretende expandir o consumo interno para impulsionar o crescimento.

O setor de serviços foi responsável por aproximadamente 45 por cento da economia chinesa em 2012 e é o maior empregador do país.

A pesquisa mostrou que as expectativas de negócios enfraqueceram durante o mês, com entrevistados citando a demanda fraca.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoServiços diversos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto