Economia

Crescimento da zona do euro alcança taxa dos Estados Unidos

Em pesquisa, a OCDE afirma que as principais economias do mundo estão se sincronizando em níveis que não eram vistos há anos

OCDE elevou sua perspectiva para o crescimento da zona do euro este ano a 2,1 por cento, contra 1,8 por cento na última projeção (Eric Piermont/AFP)

OCDE elevou sua perspectiva para o crescimento da zona do euro este ano a 2,1 por cento, contra 1,8 por cento na última projeção (Eric Piermont/AFP)

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Reuters

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 08h36.

Paris - As taxas de crescimento entre as principais economias do mundo estão se sincronizando em níveis que não eram vistos há anos conforme a zona do euro alcança os Estados Unidos, disse a OCDE nesta quarta-feira em uma atualização de suas estimativas.

A economia global deve crescer 3,5 por cento neste ano e chegar a uma expansão de 3,7 por cento no próximo, ligeira alta ante a estimativa de junho e a melhor taxa desde 2011, disse a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

"Temos uma força de curto prazo, ela se tornou generalizada e uma maneira de medir isso é olhar o mundo e ver que ninguém está contraindo pela primeira vez desde 2008", disse a economista-chefe da OCDE, Catherine Mann.

"Sabemos que uma recuperação sincronizada é um sinal importante para as empresas investirem", disse Mann à Reuters em entrevista.

A OCDE elevou sua perspectiva para o crescimento da zona do euro este ano a 2,1 por cento, contra 1,8 por cento na última vez em que divulgou projeções, colocando a região ao lado dos Estados Unidos, cuja expectativa de expansão de 2,1 por cento ficou inalterada.

França e Itália estão entre os principais motores para esse cenário melhor para a zona do euro. Já o Reino Unido fica atrás de todas as principais economias com um crescimento de apenas 1,6 por cento este ano, sem alterações ante junho, conforme lida com sua saída da União Europeia.

Para o Brasil, a OCDE piorou em 0,1 ponto percentual a projeção de crescimento para este ano, a 0,6 por cento, mas manteve em 1,6 por cento a expectativa de expansão em 2018.

Já Índia teve sua estimativa cortada para 6,7 por cento, de 7,3 por cento, anteriormente, devido ao impacto de reformas sobre os impostos de bens e serviços.

A China, por outro lado, parece estar mais forte com sua expansão revisada para a cima a 6,8 por cento em 2017 e 6,6 por cento em 2018.

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