Economia

Crescimento da França fica estagnado no primeiro trimestre

Muitos economistas privados estimam que o PIB do segundo trimestre ficará estável ou terá ligeira queda no país

França: a segunda maior economia da zona do euro está enfraquecendo (Pascal Le Segretain/Getty Images)

França: a segunda maior economia da zona do euro está enfraquecendo (Pascal Le Segretain/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2012 às 08h01.

Paris - O crescimento econômico da França ficou estagnado no primeiro trimestre uma vez que as empresas reduziram o investimento devido à crise da zona do euro e as exportações desaceleraram, informou nesta sexta-feira a agência nacional de estatísticas (INSEE).

A estimativa final da INSEE para o crescimento da França no primeiro trimestre mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) ficou inalterado na comparação com os três últimos meses de 2011, confirmando uma estimativa inicial publicada no mês passado.

A segunda maior economia da zona do euro está enfraquecendo, depois de ter registrado um crescimento de 0,1 por cento no quarto trimestre do ano passado.

Muitos economistas privados estimam que o PIB do segundo trimestre ficará estável ou terá ligeira queda, com uma pequena recuperação no segundo semestre do ano.

Os gastos com consumo das famílias subiram 0,2 por cento no primeiro trimestre ante o período anterior, enquanto o consumo do governo subiu 0,5 por cento.

Os investimentos de empresas do setor privado não financeiras recuou 1,3 por cento, enquanto o investimento das famílias caiu 0,3 por cento e o do governo, 0,2 por cento.

O comércio exterior consumiu 0,2 ponto percentual do dado geral de crescimento, conforme as importações cresceram 0,8 por cento após recuarem no quarto trimestre, enquanto o ritmo do crescimento das exportações desacelerou para 0,2 por cento.

O orçamento de 2012 do governo francês foi construído sobre uma estimativa de crescimento de 0,7 por cento para sua economia de 2 trilhões de euros, determinada pelo governo anterior.

Os socialistas, que chegaram ao poder em maio, vão apresentar revisões ao orçamento na próxima semana, incluindo cerca de 7,5 bilhões de euros em aumento de impostos para deixar o plano de gastos em linha com as expectativas do setor privado de crescimento de apenas 0,3 por cento neste ano.

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