Economia

Crescimento da América Latina e Caribe será de 3%, diz Cepal

Segundo o levantamento, o fraco desempenho das economias do Brasil e do México foram os responsáveis por essa revisão para baixo


	Economia: a previsão de crescimento do México caiu de 3,5% para 2,8%, enquanto a estimativa do Brasil caiu de 3% para 2,5%, em 2013.
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Economia: a previsão de crescimento do México caiu de 3,5% para 2,8%, enquanto a estimativa do Brasil caiu de 3% para 2,5%, em 2013. (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 13h30.

Brasília – A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) reduziu de 3,5% para 3% a previsão de crescimento da América Latina e do Caribe em 2013. Os dados foram divulgados hoje (24). Segundo o levantamento, o fraco desempenho das economias do Brasil e do México foram os responsáveis por essa revisão para baixo.

A previsão de crescimento do México caiu de 3,5% para 2,8%, enquanto a estimativa do Brasil caiu de 3% para 2,5%, em 2013. De acordo com as estimativas, o Paraguai lideraria o crescimento da região com 12,5% do produto interno bruto (PIB). Na sequência aparecem Panamá (7,5%), Peru (5,9%) e Bolívia (5,5%).

Os números fazem parte do Relatório Econômico da América Latina e do Caribe, divulgado trimestralmente pela Cepal. As últimas estimativas foram apresentadas em abril, com dados do primeiro trimestre. O estudo revelou ainda desaceleração no Chile, Panamá e Peru. Estas economias, que vinham apresentando taxas elevadas de crescimento, apresentaram redução na atividade econômica nos últimos meses.

No caso do Chile, a previsão caiu de 6% para 4,6%. No Panamá, o índice de 8% passou para 7,5%, enquanto a estimativa do Peru passou de 6% para 5,9%. A comissão reafirma a “necessidade de diversificar a estrutura produtiva das economias e aumentar a produtividade mediante um maior investimento”.

Em nota, a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, destacou que o atual cenário revela problemas de sustentabilidade do crescimento na maior parte da região. Segundo ela, é necessário ampliar as fontes de expansão.

“Necessitamos de um pacto social para aumentar o investimento e a produtividade, e mudar os padrões de produção para crescer com igualdade”, disse.

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