Atendimento médico: 44.505 novos empregos foram criados no período nos estabelecimentos privados, segundo relatório
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2018 às 15h05.
Última atualização em 8 de junho de 2020 às 15h40.
A saúde particular cresceu em 2017. Segundo o boletim da FEHOESP (Federação dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas e Demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo), o número de estabelecimentos particulares como clínicas de terapia e hospitais teve um aumento considerável: 5,1% entre dezembro de 2016 e dezembro e 2017.
O destaque maior foi para o serviço de Home Care (cuidado em domicílio, em tradução livre), que registrou um crescimento de 34,9%. O serviço oferecido conquista aqueles que não querem mais se deslocar para cuidar da saúde: ao invés de o paciente ir até o hospital para ser tratado, os profissionais de saúde vão até sua casa para atendê-lo.
Além disso, o relatório mostrou que 44.505 novos empregos foram criados, no mesmo período, nos estabelecimentos privados.
Embora a oferta tenha aumentado, os preços de alguns serviços não diminuíram -contrariando a regra básica de oferta e demanda. Isso porque a inflação da saúde é maior do que a inflação geral. Tema polêmico entre o setor e a sociedade, os preços dos serviços dentários e de produtos farmacêuticos, por exemplo, pouco variaram nos últimos três anos. Amanhã se comemora o dia Mundial da Saúde; aqui no Brasil, a comemoração ficou por conta dos serviços privados. Confira a seguir os números:
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